1. Ao entrar no Santo Templo e fazer o sinal da cruz três vezes, faz-se uma inclinação com cada um deles, dizendo:
“Tu me criaste, Senhor, tem misericórdia.”
“Senhor, sê misericordioso com o pecador que sou.”
“Pequei inúmeras vezes, Senhor, perdoa-me”.
2. Então, tendo se inclinado para direita e para esquerda, dirigimo-nos ao nosso lugar e escuta a leitura dos salmos ou das outras orações que estão sendo lidas na Igreja: não devemos dizer outras orações, de acordo com nossa escolha ou ler livros diferentes daqueles que usamos para cantar na igreja. Por tais atos somos condenados pelo Apóstolo Paulo como tendo deixado a nossa congregação (Hb 10,25).
3. Prostrações e inclinações não devem ser feitas de acordo com a vontade de cada um, mas de acordo com as regulamentações dos santos apóstolos e santos padres, a saber: na leitura do Trisagion (“Santo Deus”), “Vinde, adoremos,” e no triplo Aleluia, faz-se o sinal da Cruz três vezes, terminando com uma inclinação; do mesmo modo na leitura de: “Digna-te, Senhor,” assim como no começo da Grande Doxologia (Glória a Deus nas alturas,”), e após as palavras do padre: “Glória a Ti, ó Cristo Deus, nossa esperança.” Após cada exclamação do padre, e também quando o leitor lê: “Mais venerável que os Querubins,” faz-se o sinal da Cruz e uma inclinação.
Nos dias de semana, prosta-se durante a Liturgia:
a) No começo do cântico de “é digno e justo”;
b) Quando a oração “Nós te louvamos” termina;
c) No fim da oração: ‘Verdadeiramente é digno,” ou o megalinarion correspondente;
d) No começo do “Pai nosso”;
e) Quando são trazidos os Santos Dons para Comunhão;
f) Nas palavras “Eternamente, agora e sempre.”
Em Matinas ou na Vigília, quando “A Mãe de Deus e Mãe da Luz, enalteçamos em cântico” é exclamado, nos prostramos.
4. Aos domingos, assim como do dia da Santa Páscoa até às Vésperas do dia de Pentecostes (i.e., o “Serviço da Prostração”), e também do dia da Natividade de Cristo até a Teofania, e também no dia da Transfiguração e da Exaltação (exceto diante da Cruz), os Santos Apóstolos proibiram todas as genuflexões e prostrações, como relatado em uma carta que São Basílio, o Grande, escreveu ao Abençoado Anfilóquio. Como também estabeleceram o Primeiro e o Sexto Concílio Ecumênico para os domingos e outras festas do Senhor, e serve para nos lembrar que somos filhos adotivos de Deus, segundo as palavras do Apóstolo: “Portanto, já não és servo, mas filho” (Gal. 4,7); por isso não é próprio aos filhos fazer uma adoração servil
5. Normalmente, Cristãos Ortodoxos não se ajoelham, de cabeça erguida, mas nas palavras do padre (ou diácono; “Ainda e novamente, inclinemos” e em seguida, eles curvam o rosto ao chão, o costume de se ajoelhar nesta parte, dobrando os braços frente ao peito, vêm dos hereges Ocidentais, e na Igreja Ortodoxa não é permitido. Cristãos Ortodoxos, de acordo com a regra da Igreja, fazem prostrações nestes momentos, curvando-se inclinadamente até o chão e continua a permanecer de pé.
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